Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10216/52619
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.creator | Martins, Margarida | |
dc.creator | Silva, Carmen Brás | |
dc.date.accessioned | 2022-09-09T04:44:24Z | - |
dc.date.available | 2022-09-09T04:44:24Z | - |
dc.date.issued | 2010 | |
dc.identifier.issn | 2182-7230 | |
dc.identifier.other | sigarra:47176 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10216/52619 | - |
dc.description | A enxaqueca é uma doença neurovascular crónica caracterizada por ataques de cefaleia episódicos e incapacitantes com sintomas autonómicos associados. Os mecanismos relacionados com a sua fisiopatologia ainda não estão completamente esclarecidos, mas a inflamação neurogénica, a alteração no sistema serotoninérgico e a vasodilatação das artérias meníngeas parecem ser os principais responsáveis pela dor. A enxaqueca pode ser desencadeada por um mecanismo químico, no qual os constituintes dos alimentos podem promover a libertação de noradrenalina, serotonina ou monóxido de azoto ou estimular directamente os gânglios do nervo trigémio, do tronco cerebral e das vias neuronais do córtex; ou por um mecanismo imunológico mediado pela imunoglobulina G. A lista de alimentos, bebidas e aditivos alimentares mais frequentemente associados à enxaqueca, inclui o queijo curado, iogurte, chocolate, frutas cítricas, carnes curadas, alimentos fritos e com gordura, vinho tinto e glutamato monossódico. Os factores desencadeantes não são a verdadeira causa de enxaqueca, mas podem despoletar uma condição pré-existente. Por outro lado, existe uma grande variabilidade inter- e intra-individual no que respeita aos factores alimentares desencadeantes. Embora tenha sido demonstrado que uma elevada proporção de indivíduos com intolerância alimentar beneficiou consideravelmente com uma intervenção alimentar, o factor alimentar é frequentemente negligenciado a favor da terapia farmacológica preventiva. No entanto, antes de preconizar qualquer tratamento nutricional devem considerar-se as possíveis deficiências nutricionais e o impacto social que a restrição alimentar pode provocar. Assim, torna-se necessário estabelecer metodologias de diagnóstico, tratamento e prevenção para uniformizar a abordagem nutricional do doente com enxaqueca. Palavras-chave: Enxaqueca; inflamação neurogénica; alimentação; nutrientes. | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights | openAccess | |
dc.rights.uri | https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ | |
dc.subject | Ciências Médicas, Ciências da saúde | |
dc.subject | Medical sciences, Health sciences | |
dc.title | Enxaqueca: fisiopatologia e factores alimentares desencadeantes | |
dc.type | Artigo em Revista Científica Nacional | |
dc.contributor.uporto | Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação | |
dc.subject.fos | Ciências médicas e da saúde::Ciências da saúde | |
dc.subject.fos | Medical and Health sciences::Health sciences | |
Appears in Collections: | FCNAUP - Artigo em Revista Científica Nacional |
This item is licensed under a Creative Commons License