Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10216/147695
Author(s): | Duarte, Alice |
Title: | Pode uma "máscara africana em madeira" continuar a figurar como tal numa coleção e/ou exposição museológica hoje? |
Issue Date: | 2022 |
Abstract: | Regarding the extra-European collections held by Portuguese museums for a long time, the article seeks to broaden the debate beyond the topic of their possible restitution to communities of origin. In Portugal, offi - cial guidelines on how to act in relation to colonial collections are late and many museums seem to see immobility as the perfect strategy to escape to the approach of a controversial topic. Using the latest developments at international level as support and, in particular, providing a detailed knowledge of Macron Report and recommendations of Deutscher Museumbund (German Association of Museums), this article seeks to provide material for refl ection that will serve a conscientious and wide-ranging debate about colonial collections. Admitting that colonialism has penetrated all modern institutions, including the museum, and that many of the objects located in Western museums are historically and culturally 'sensitive' makes evident the moral and ethical obligation that each museum must face, among other things, as way of contributing to the deconstruction of a colonial ideology that is perpetuated far beyond the formal end of colonialism. The article seeks to demonstrate how research is the cornerstone of the process that will allow us to rethink colonial collections and document them in a less incomplete and dated way. In addition to other dynamics through which they can be approached, colonial collections need that their treatment and display be complexifi ed, and this implies extensive and deep processes of reanalysis and reassessment. |
Description: | A propósito das coleções extraeuropeias há muito detidas pelos museus portugueses, o artigo procura alargar o debate para além do tópico da sua possível restituição às comunidades de origem. Em Portugal, tardam as orientações ofi ciais sobre como atuar em relação às coleções coloniais e muitos museus parecem ver no imobilismo a estratégia perfeita para escaparem à abordagem de um tema polémico. Usando como apoio os mais recentes desenvolvimentos ocorridos a nível internacional e, em particular, proporcionando um conhecimento detalhado do Relatório Macron e das recomendações da Deutscher Museumsbund (Associação Alemã de Museus), este artigo procura disponibilizar material de refl exão que sirva um debate consciencioso e alargado acerca das coleções coloniais. Admitir que o colonialismo penetrou todas as instituições modernas, entre as quais o museu, e que muitos dos objetos localizados nos museus ocidentais são historicamente e culturalmente 'sensíveis' torna evidente a obrigação moral e ética que cada museu deve enfrentar, entre outras coisas, como forma de contribuir para a desconstrução de uma ideologia colonial que se perpetua muito para além do fi m formal do colonialismo. O artigo procura demonstrar como a investigação é a pedra central do processo que permitirá reequacionar as coleções coloniais e documentá-las de forma menos lacunar e datada. Para lá de outras dinâmicas pelas quais possam ser abordadas, as coleções coloniais precisam que o seu tratamento e exibição surjam complexifi cados e, isso, implica processos extensos e profundos de reanálise e reavaliação. |
URI: | https://hdl.handle.net/10216/147695 |
Source: | Madeira |
Document Type: | Capítulo ou Parte de Livro |
Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | FLUP - Capítulo ou Parte de Livro |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
597479.pdf | 253.89 kB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.