Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10216/142240
Author(s): | Gonçalo Manuel Marques Félix |
Title: | Intuition and common sense: Self-Efficacy in interacting with patients in preclinical years |
Issue Date: | 2022-05-20 |
Abstract: | Context: In the beginning of medical education, students' sense of self-efficacy about interacting with patients is based on their ideas and intuition. Research has paid little attention to students' "lay" sense of self-confidence regarding this interaction. Yet, self-efficacy can have a direct influence on individuals' performance and students' self-confidence about some aspects of the doctor-patient interaction might require special attention in medical education. The goals of this cross-sectional study were to assess this sense of self-efficacy in preclinical years and how it differs after a communication skills (CS) course, also investigating differences regarding individual characteristics. Methods: A group of 223 students at the end of their 1st year of medical school (G1) and another group of 245 students at the end of their 2nd year (G2) responded to the self-efficacy questionnaire (SE-12). G2 students had attended a CS course during their 2nd year. Analyses were based on group differences and variable associations. Results: G1 students' mean self-efficacy was 74.56, a value somewhat above the SE-12 scale's midpoint. G2 students' mean self-efficacy was significantly higher (M=87.94; p<0.01). Both groups reported greater self-efficacy regarding the emotional component (vs. content/structure) of the clinical interview, although some aspects of the interaction changed positions in students' self-efficacy rankings. Men exhibited significantly greater self-efficacy than women, in both G1 and G2. Previous contacts with physicians due to severe health problems were associated with greater self-efficacy but only in G2 (p=0.014). Conclusion: In the beginning of medical school, students display average self-confidence levels regarding their ability to interact with patients. A CS course can increase students' sense of self-efficacy even in preclinical years and self-confidence regarding some aspects, relative to others, can change after the course. Gender and real-life contacts with physicians due to severe medical problems can also play a role in students' sense of self-efficacy. |
Description: | Contexto: No início da educação médica, o senso de autoeficácia dos alunos para interagir com os pacientes é baseado nas suas ideias e intuição. A investigação científica tem dado pouca atenção ao "leigo" senso de autoconfiança dos alunos em relação a essa interação. No entanto, a autoeficácia pode ter influência direta no desempenho dos indivíduos e a autoconfiança dos alunos sobre alguns aspetos da interação médico-paciente pode exigir atenção especial por parte da educação médica. Os objetivos deste estudo transversal foram avaliar o senso de autoeficácia em anos pré-clínicos e como o mesmo difere após um curso de competências de comunicação clínica (CS), investigando também diferenças em relação a características individuais. Métodos: Um grupo de 223 alunos no final do 1º ano do curso de medicina (G1) e outro grupo de 245 alunos no final do 2º ano (G2) responderam ao questionário de autoeficácia (SE-12). Os alunos do grupo G2 frequentaram um curso de CS durante o 2º ano. As análises foram baseadas em diferenças de grupo e associações de variáveis. Resultados: A autoeficácia média dos alunos do G1 foi de 74,56, um valor um pouco acima do ponto médio da escala SE-12. A autoeficácia média dos alunos do grupo G2 foi significativamente maior (M=87,94; p<0,01). Ambos os grupos relataram maior autoeficácia em relação ao componente emocional (vs. conteúdo/estrutura) da entrevista clínica, embora alguns aspetos da interação tenham mudado de posição nos rankings de autoeficácia dos alunos. Os homens apresentaram um valor de autoeficácia significativamente maior do que as mulheres, tanto no grupo G1 como no grupo G2. Contatos anteriores com médicos por problemas graves de saúde associaram-se a maior autoeficácia, mas apenas no grupo G2 (p=0,014). Conclusão: No início do curso de medicina, os alunos apresentam níveis médios de autoconfiança em relação à sua capacidade de interagir com os pacientes. Um curso de CS pode aumentar o senso de autoeficácia dos alunos mesmo em anos pré-clínicos e a autoconfiança em relação a alguns aspetos, em relação a outros, pode mudar após o curso. O género e contactos na vida real com médicos devido a problemas médicos graves também podem desempenhar um papel no senso de autoeficácia dos alunos. |
Subject: | Medicina clínica Clinical medicine |
Scientific areas: | Ciências médicas e da saúde::Medicina clínica Medical and Health sciences::Clinical medicine |
TID identifier: | 203177606 |
URI: | https://hdl.handle.net/10216/142240 |
Document Type: | Dissertação |
Rights: | openAccess |
License: | https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ |
Appears in Collections: | FMUP - Dissertação |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
569480.pdf | Intuition and common sense: Self-Efficacy in interacting with patients in preclinical years | 830.59 kB | Adobe PDF | ![]() View/Open |
This item is licensed under a Creative Commons License