Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/129712
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorBárbara Pinheiro Martins Alves
dc.date.accessioned2022-09-08T04:36:47Z-
dc.date.available2022-09-08T04:36:47Z-
dc.date.issued2020-10-19
dc.date.submitted2020-09-29
dc.identifier.othersigarra:426677
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10216/129712-
dc.descriptionPortugal, um país tradicionalmente de emigração, tem registado, nos últimos anos, um aumento de imigração e de requerentes de asilo, ocupando o segundo lugar no índice de políticas de integração de migrantes (MIPEX). Contudo, poucas pessoas, em particular refugiados/as ou requerentes de asilo, permanecem no país. As diminutas oportunidades de emprego podem prejudicar o seu sentimento de pertença. No presente estudo pretendeu-se investigar os facilitadores e/ou obstáculos ao sentimento de pertença; explorar o papel da aprendizagem ao longo da vida e dos papéis de género; e identificar diferenças e semelhanças entre migrantes e refugiados/as nas suas experiências de integração. Para este efeito foi realizado um estudo de natureza qualitativa, baseado em 14 entrevistas, seis com migrantes e oito com refugiados/as. O sentimento de pertença afigura-se elevado, sendo que apenas um entrevistado revelou não se sentir em casa em Portugal. Foi possível explorar a complexidade de fatores que contribuem para o sentimento de pertença no contexto nacional. Fatores, muitas vezes, interrelacionados. Diversas categorias relativas a esses fatores são partilhadas, detetando-se diferenças em função do estatuto de migrante ou de refugiado. As pessoas refugiadas destacaram as questões da segurança, autonomia e bem-estar como propiciadoras de sentimento de pertença e a Língua como obstáculo. Os resultados sugerem que o sentimento de pertença e o de inclusão são fomentados através da disponibilização e do acesso a recursos legais e socioeconómicos para todos/as. Destaca-se também a importância de oportunidades em termos educativos/formativos, principalmente de aprendizagem da Língua e de acesso ao emprego. A sensibilidade intercultural das pessoas da sociedade de acolhimento revela- se igualmente importante, principalmente, a dos/as diversos/as profissionais e voluntários/as responsáveis pelo acolhimento de migrantes e de refugiados/as, assim como a sensibilidade intercultural destas últimas pessoas. Esta surge associada a outro elemento central: o suporte social, instrumental e afetivo, encontrado no país de acolhimento, assim como a manutenção das relações com a sociedade de origem. Por fim, as diferenças culturais não são apenas obstáculos ao sentimento de pertença, estas podem proporcionar oportunidades de empoderamento através da liberdade e da consagração de direitos a grupos mais vulneráveis, como é o caso das mulheres.
dc.language.isopor
dc.rightsrestrictedAccess
dc.subjectPsicologia
dc.subjectPsychology
dc.title"Esta é a minha casa": facilitadores e obstáculos de sentimento de pertença em pessoas migrantes e refugiadas em Portugal
dc.typeDissertação
dc.contributor.uportoFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
dc.identifier.tid202537056
dc.subject.fosCiências sociais::Psicologia
dc.subject.fosSocial sciences::Psychology
thesis.degree.disciplineMestrado Integrado em Psicologia
thesis.degree.grantorFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
thesis.degree.grantorUniversidade do Porto
thesis.degree.level1
Appears in Collections:FPCEUP - Dissertação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
426677.pdf"Esta é a minha casa": facilitadores e obstáculos de sentimento de pertença em pessoas migrantes e refugiadas em Portugal662.64 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open
426677.1.pdf
  Restricted Access
Parecer do orientador147.06 kBAdobe PDF    Request a copy from the Author(s)


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.