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https://hdl.handle.net/10216/129702
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.creator | Maria da Silva Magro Canilho Ferreira | |
dc.date.accessioned | 2022-09-08T08:01:03Z | - |
dc.date.available | 2022-09-08T08:01:03Z | - |
dc.date.issued | 2020-10-23 | |
dc.date.submitted | 2020-09-29 | |
dc.identifier.other | sigarra:426726 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10216/129702 | - |
dc.description | As técnicas projetivas são instrumentos de avaliação psicológica indiretos que permitem aceder a características de personalidade, através de um certo grau de ambiguidade na tarefa. De entre estes instrumentos, o Teste de Rorschach é uma das mais célebres e eficazes ferramentas para a obtenção de uma amostra precisa do funcionamento quotidiano do indivíduo. Verifica-se, porém, que alguns sujeitos tendem a evitar a ambiguidade de forma consistente, pelo que apresentam protocolos mais curtos e menos complexos do que a população em que estão inseridos. Este estilo de resposta, é por isso, designado de evitativo, sendo, especialmente, prevalentes entre amostras de indivíduos com baixa escolaridade. Esta abordagem assenta numa forma rígida de pensar e agir sobre o mundo, com impacto na experiência emocional, bem como na tolerância ao stress e no controlo do comportamento. Coloca-se, então, a questão do motivo para o evitamento. Estando a resposta ao Teste de Rorschach dependente da verbalização das respostas do indivíduo, importa esclarecer se a questão reside na capacidade de verbalizar, ou se o funcionamento destes sujeitos é, em geral, menos complexo que o da restante população, sendo a capacidade de verbalizar uma consequência desta falta de recursos. O objetivo deste estudo prende-se com a investigação sobre a predição do estilo de resposta evitativo ao Teste de Rorschach, de entre um conjunto de medidas de funcionamento cognitivo geral, de memória de trabalho e de competências vocabulares, em sujeitos adultos, com baixa escolaridade. Para tal, recorreu-se a uma amostra de 42 voluntários, com idades compreendidas entre os 19 e os 66 anos, dos quais 32 do sexo feminino. A escolaridade até ao nono ano foi definida como critério de inclusão na amostra, pelo que a frequência académica dos participantes varia entre o quarto e nono ano. A recolha decorreu com recurso a um questionário demográfico, ao Teste de Rorschach, aos subtestes de Memória de Dígitos e de Vocabulário da WAIS-III e ao MoCA. Os resultados apontam para um efeito preditivo negativo das competências vocabulares no estilo evitativo, alertando para correlações significativas positivas entre os hábitos de leitura e as competências vocabulares nesta amostra, sem que se verifiquem efeitos da medida de funcionamento cognitivo geral. Este estudo realça a importância do vocabulário na expressão da vivência interna dos indivíduos e do acesso a esta vivência. | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights | openAccess | |
dc.subject | Psicologia | |
dc.subject | Psychology | |
dc.title | A minha mente fala uma língua que eu não consigo verbalizar: um estudo sobre o estilo de resposta evitativo ao Teste de Rorschach | |
dc.type | Dissertação | |
dc.contributor.uporto | Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação | |
dc.identifier.tid | 202538214 | |
dc.subject.fos | Ciências sociais::Psicologia | |
dc.subject.fos | Social sciences::Psychology | |
thesis.degree.discipline | Mestrado Integrado em Psicologia | |
thesis.degree.grantor | Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação | |
thesis.degree.grantor | Universidade do Porto | |
thesis.degree.level | 1 | |
Appears in Collections: | FPCEUP - Dissertação |
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426726.pdf | A minha mente fala uma língua que eu não consigo verbalizar: um estudo sobre o estilo de resposta evitativo ao Teste de Rorschach | 1.05 MB | Adobe PDF | View/Open |
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