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dc.creatorPedro Diogo Santos Poças
dc.date.accessioned2022-09-11T04:46:33Z-
dc.date.available2022-09-11T04:46:33Z-
dc.date.issued2020-06-09
dc.date.submitted2020-04-17
dc.identifier.othersigarra:414437
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10216/128931-
dc.descriptionIntrodução: A mortalidade dos doentes com pneumonia por influenza que requerem internamento em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) é bastante significativa. O tratamento precoce destes doentes com oseltamivir tem sido associado a um benefício na sobrevivência em estudos observacionais. Contudo, as recomendações relativamente ao tratamento com oseltamivir são controversas. O objetivo deste estudo foi averiguar o impacto da administração precoce ou tardia de oseltamivir em doentes admitidos em UCI com pneumonia grave por influenza. Métodos: Este foi um estudo observacional e retrospetivo que incluiu pacientes adultos admitidos na UCI do nosso hospital entre 1 de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2018, com o diagnóstico, confirmado por reação de polimerase em cadea (PCR), de pneumonia por influenza. Os doentes foram divididos em dois subgrupos, de acordo com o momento de administração de oseltamivir: precoce (nas primeiras 48h após o primeiro contacto com os cuidados de saúde após início dos sintomas) ou tardio (mais de 48h após o primeiro contacto com os cuidados de saúde após o início dos sintomas). A mortalidade global, duração de internamento na UCI, número de dias sob ventilação mecânica invasiva (VMI) e incidência de sobreinfeção bacteriana foram comparados entre os dois grupos. Resultados: A população do estudo incluiu 43 doentes que preencheram os critérios de inclusão. Um total de 27 (62.8%) doentes iniciaram oseltamivir precocemente, ao passo que 16 (37.2%) doentes iniciaram oseltamivir tardiamente. A duração do internamento na UCI, o número de dias sob VMI e a incidência de sobreinfeção bacteriana foram semelhantes nos dois grupos (P=0.251; P=0.324; e P=0.596, respetivamente). No grupo oseltamivir precoce, registaram-se um total de 5 mortes na UCI e aos 28 dias e 6 meses após a admissão (18.5%), enquanto que, no grupo oseltamivir tardio, a mortalidade registada foi de 7 (43.8%; HR=3.4 com 95% CI 0.8-13.7; P=0.075), 8 (50.0%; HR=4.4 com 95% CI 1.1-17.5; P=0.030) e 10 (62.5%; HR=7.3 com 95% CI 1.8-29.8; P=0.003), nos mesmos períodos. Conclusão: A mortalidade aos 28 dias e 6 meses após a admissão foi significativamente superior no grupo que iniciou oseltamivir tardiamente, apesar de ter sido semelhante entre os dois grupos durante o internamento na UCI. São necessários mais estudos, envolvendo um maior número de doentes críticos com pneumonia por influenza, para melhor clarificar os questionáveis benefícios do início precoce do tratamento com oseltamivir neste grupo específico de doentes.
dc.description.abstractBackground: Patients with influenza pneumonia requiring intensive care unit (ICU) admission remain an important source of mortality. Early treatment of critically ill patients with oseltamivir has been associated with a survival benefit in observational studies. However, recommendations regarding oseltamivir therapy are controversial. The aim of this study was to assess the impact of early versus late oseltamivir therapy in ICU patients with severe viral pneumonia. Methods: This was a retrospective, observational study, which included adult patients admitted to our hospital's ICU with the diagnosis of influenza pneumonia confirmed by polymerase chain reaction (PCR) from January 1, 2016 to December 31, 2018. The patients were divided according to the timing of first oseltamivir administration into early or late oseltimivir groups (within or beyond 48h after the first contact with a healthcare provider after the onset of symptoms, respectively). All-cause mortality, length of ICU stay, duration of invasive mechanical ventilation (IMV) and occurence of bacterial superinfection were compared between the two groups. Results: The study population included 43 patients. A total of 27 (62.8%) patients took early oseltamivir compared to 16 (37.2%) patients who took late oseltamivir. Length of ICU stay, duration of IMV and incidence of bacterial superinfection were similar in both groups (P=0.251; P=0.324; and P=0.596, respectively). In the early oseltamivir group, a total of 5 deaths were registered at ICU, 28 days and 6 months after admission (18.5%), whereas in the late oseltamivir group the registered mortality was 7 (43.8%; HR=3.4 with 95% CI 0.8-13.7; P=0.075), 8 (50.0%; HR=4.4 with 95% CI 1.1-17.5; P=0.030) and 10 (62.5%; HR=7.3 with 95% CI 1.8-29.8; P=0.003) in the same periods. Conclusions: Mortality in the late oseltamivir group was significantly higher at 28 days and 6 months after admission, although it was similar between the two groups during ICU stay. More studies comprising a larger number of critically ill influenza patients may be required to further enlighten the debated benefits of early oseltamivir treatment in this specific group of patients.
dc.language.isoeng
dc.rightsrestrictedAccess
dc.subjectMedicina clínica
dc.subjectClinical medicine
dc.titleOseltamivir for severe viral pneumonia in adult ICU patients
dc.typeDissertação
dc.contributor.uportoFaculdade de Medicina
dc.identifier.tid202617386
dc.subject.fosCiências médicas e da saúde::Medicina clínica
dc.subject.fosMedical and Health sciences::Clinical medicine
thesis.degree.disciplineMestrado Integrado em Medicina
thesis.degree.grantorFaculdade de Medicina
thesis.degree.grantorUniversidade do Porto
thesis.degree.level1
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