Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/128005
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dc.creatorNázia Anita Cardoso Nhongo Bavo
dc.date.accessioned2022-09-07T21:45:32Z-
dc.date.available2022-09-07T21:45:32Z-
dc.date.issued2020-07-15
dc.date.submitted2020-07-27
dc.identifier.othersigarra:410311
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10216/128005-
dc.descriptionO principal foco desta investigação consiste em dirigir o olhar ao cenário que compõe o contexto escolar moçambicano, para analisar a política de inclusão para os alunos surdos implementada nas escolas públicas, dando particular destaque à língua de sinais moçambicana e, sobretudo, às estratégias de ensino do português para alunos surdos. O presente estudo de natureza fenomenológico interpretativa, de cunho etnográfico, foi conduzido numa escola inclusiva da cidade de Maputo, constituída por um total de oitenta e dois alunos surdos dos quais quarenta e sete estavam inscritos numa turma de surdos da 8ª classe, vinte e oito, numa turma de surdos da 9ª classe e, sete numa turma com surdos da 10ª classe. Para a configuração desta pesquisa, apoiamo-nos, como referencial teórico, na perspetiva sociohistórica cultural de Vygotsky e em muitos outros autores, nos quais encontrámos elementos norteadores para circunscrever e sustentar o desenvolvimento do nosso estudo. A partir de análise documental de normativos legais, e de análise de conteúdo com recurso ao software Nvivo 11, de entrevistas semiestruturadas realizadas com alunos surdos, professores e agentes decisores, analisámos a política de inclusão proposta e os modos como ela é aplicada na sala de aula, tendo constatado que a língua que medeia o espaço educacional é o Português, como língua hegemónica imposta, de ensino e de comunicação. Os resultados evidenciam que a língua de sinais é uma língua de uso restrito e pontual dos alunos surdos na sala de aula, o que coloca em causa o cumprimento e o respeito dos seus direitos linguísticos e conduz a práticas pedagógicas segregadoras, discriminação e exclusão nos ambientes educativos. Os professores destacam não terem formação adequada para lecionar e ensinar português a alunos surdos e referem recorrer a gestos não estandardizados e à escrita no quadro como forma de tentar contornar algumas dificuldades. Concluímos o nosso estudo, com um olhar crítico sobre este modelo de inclusão, e apresentando alguns pontos que se vislumbram essenciais para assegurar uma efetiva inclusão dos alunos surdos no contexto educativo moçambicano.
dc.language.isopor
dc.rightsrestrictedAccess
dc.subjectCiências da educação
dc.subjectEducational sciences
dc.titlePolíticas de inclusão e estratégias de ensino do português para alunos surdos em turmas regulares moçambicanas
dc.typeTese
dc.contributor.uportoFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
dc.identifier.tid101540957
dc.subject.fosCiências sociais::Ciências da educação
dc.subject.fosSocial sciences::Educational sciences
thesis.degree.disciplinePrograma Doutoral em Ciências da Educação
thesis.degree.grantorFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
thesis.degree.grantorUniversidade do Porto
thesis.degree.level2
Appears in Collections:FPCEUP - Tese

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