Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/124414
Author(s): Inês Correia Lopes Delgado
Title: Relação entre a memória autobiográfica e o tipo de vinculação no adulto
Issue Date: 2019-11-11
Description: A teoria da vinculação foi desenvolvida por Bowlby, que introduziu o conceito de modelos internos dinâmicos, representações mentais que intervêm, através de estratégias mentais defensivas, na forma como a informação social relevante é processada, armazenada e utilizada (Bowlby, 1980). Assim, os modelos internos dinâmicos influenciam o processamento de informação de forma congruente com as experiências passadas de vinculação do sujeito (Cassidy & Dylas, 2011). Este estudo empírico contou com a participação de 30 estudantes universitários e teve por objetivo averiguar os efeitos das diferenças individuais da vinculação na memória, utilizando estímulos de valência positiva e negativa. As diferenças individuais a nível da vinculação foram avaliadas através do teste Adult Attachment Projective Picture System (George & West, 2012). Após a realização deste teste os participantes realizaram a prova de memória, o Teste de Memória Autobiográfica. Os resultados revelaram que, em concordância com a literatura, indivíduos evitantes-ansiosos produziram genericamente mais respostas não-específicas do que indivíduos preocupados-ansiosos e seguros. Assim, os indivíduos evitantes-ansiosos parecem ter, conforme era esperado, mais dificuldades de acesso a memórias de episódios relacionais (Edelstein, 2006). Quando a valência das palavras da prova de memória é negativa as médias das respostas específicas não são significativamente diferentes quando comparamos os indivíduos preocupados-ansiosos com os indivíduos seguros. No entanto, face às palavras- estímulo de valência positiva, os indivíduos preocupados-ansiosos dão em média mais respostas não-específicas do que os seguros e não se distinguem dos evitantes-ansiosos. Estes resultados são concordantes com alguma literatura que sugere que, porque estes sujeitos vivenciaram experiências de vinculação menos positivas, caracterizadas por um cuidador inconsistente, não confiável e imprevisível (Haggerty, Siefert & Weinberger, 2010) vão processar a informação de vinculação de modo congruente com as suas experiências negativas de vinculação (Cassidy & Dykas, 2011).
Subject: Psicologia
Psychology
Scientific areas: Ciências sociais::Psicologia
Social sciences::Psychology
TID identifier: 202334538
URI: https://hdl.handle.net/10216/124414
Document Type: Dissertação
Rights: restrictedAccess
Appears in Collections:FPCEUP - Dissertação

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