Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/119719
Author(s): Cunha, Luís Filipe
Title: As leituras futurativas do presente do indicativo e a noção de coerção temporal
Issue Date: 2018
Abstract: The main goal of this paper is to provide cues for an appropriate treatment of the futurate readings that arise in some contexts with the Presente do Indicativo (Simple Present) in European Portuguese. I will try to demonstrate that an analysis based on the past vs. non-past distinction, such as the one developed by Giannakiodu (2014) to explain contrasts in Greek and Italian, is not sufficient to account for the European Portuguese data since there is not a systematic ambiguity between future and non-future readings with the present tense in EP and because not all predicates can be located in an interval subsequent to the utterance time when they combine with the tense under analysis. In this regard, I will adduce some arguments in favour of a treatment in which the Presente do Indicativo (Simple Present) is temporally "coerced" (or, more appropriately, undergoes some temporal shift) in order to provide future information. In this perspective, the "futurate present" comes about as a "derived" temporal reading
Description: Este nosso trabalho visa fornecer algumas pistas para um tratamento adequado dos casos em que o Presente do Indicativo recebe leituras futurativas em Português Europeu. Procuraremos demonstrar que uma análise que sustenta que este tempo gramatical representa a expressão do "não passado", tal como a desenvolvida por Giannakidou (2014) para o Grego e para o Italiano, se revela insufi ciente para dar conta do que se passa em PE, sobretudo porque parece não existir uma ambiguidade sistemática entre leituras futurativas e não futurativas e porque nem todas as predicações podem ser projetadas para um intervalo posterior ao momento da enunciação quando perspetivadas pelo Presente. Nessa medida, aduziremos alguns argumentos em favor da ideia de que o Presente do Indicativo, nas interpretações que envolvem posterioridade, se encontra sujeito a algum tipo de coerção ou de mudança temporal, constituindo-se esta, em certa medida, como uma leitura de natureza "derivada".
URI: https://hdl.handle.net/10216/119719
Source: A linguística em diálogo: volume comemorativo dos 40 anos do Centro de Linguística da Universidade do Porto
Document Type: Capítulo ou Parte de Livro
Rights: openAccess
Appears in Collections:FLUP - Capítulo ou Parte de Livro

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
332665.pdf330.86 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.