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https://hdl.handle.net/10216/112758
Author(s): | Daniela Patrícia Oliveira Moreira |
Title: | Autorregulação e vinculação no desenvolvimento de competências sociais em idade escolar |
Issue Date: | 2018-07-04 |
Description: | O presente trabalho teve como objetivo principal avaliar a relação existente entre a competência social e as variáveis de autorregulação e vinculação de forma a identificar preditores da competência social. Participaram no estudo 104 crianças com idades entre os 88 e os 117 meses, frequentando escolas públicas e privadas da zona do Porto. Participaram ainda os pais das mesmas sendo esta amostra constituída por 92 pais com idades compreendidas entre os 30 e os 54 anos e 92 mães com idades compreendidas entre os 31 e os 50 anos. A recolha de dados foi constituída por avaliação direta das crianças e questionários a pais e professores. A competência social foi avaliada através da Tarefa da Situação Desafiante (Denham, Bouril, & Belouad, 1994). As competências de autorregulação foram avaliadas através de três instrumentos diferentes, o Head-Toes-Knees- Shoulders (Cameron, & McClelland, 2011), a Tarefa dos Círculos Impossivelmente Perfeitos (Goldsmith, Reilly, Lemery, Longley, & Prescott, 1996) e o Sistema de Codificação da Regulação Emocional Global (Cole, & Zahn-Waxler, 1988). Finalmente, a vinculação foi avaliada através do Parenting Relationship Questionnaire (Kamphaus, & Reynolds, 2006). Os resultados obtidos revelaram uma associação positiva entre a autorregulação e as competências sociais, nomeadamente, entre a intensidade da resistência e o comportamento pró-social. Ou seja, as crianças que manifestam mais comportamentos pró-sociais na Tarefa da Situação Desafiante são também aquelas que revelam mais capacidade de resistir na Tarefa dos Círculos Impossivelmente Perfeitos. Pelo contrário, foi encontrada uma associação negativa entre o comportamento de evitamento e a intensidade da resistência. Não se verificou qualquer associação significativa entre vinculação e competência social. Os resultados das análises de regressão revelaram o impacto negativo da relação de vinculação com o pai bem como da manutenção na tarefa nos comportamentos prósociais. O impacto negativo da manutenção na tarefa pode ser explicado pelo facto de crianças mais pró-sociais serem mais capazes de resistir a uma tarefa que não tem solução. São avançadas algumas hipóteses explicativas para o resultado inesperado relativo ao impacto negativo da vinculação com o pai. Para além disso, revelaram o impacto negativo da resposta emocional nos comportamentos evitantes. |
Subject: | Psicologia Psychology |
Scientific areas: | Ciências sociais::Psicologia Social sciences::Psychology |
TID identifier: | 201970260 |
URI: | https://hdl.handle.net/10216/112758 |
Document Type: | Dissertação |
Rights: | restrictedAccess |
Appears in Collections: | FPCEUP - Dissertação |
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