Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/108532
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dc.creatorAna Carolina Baptista Pinto
dc.date.accessioned2022-09-15T13:56:43Z-
dc.date.available2022-09-15T13:56:43Z-
dc.date.issued2017-11-14
dc.date.submitted2017-11-22
dc.identifier.othersigarra:227648
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10216/108532-
dc.descriptionÉ um facto que os estudos teórico-metodológicos da delinquência juvenil se têm focado maioritariamente na agressão e nas desordens de conduta dos rapazes, ao passo que pouca atenção tem sido dada às raparigas que cometem atos delinquentes (Hoyt & Scherer, 1998; Batchelor et al, 2001; Duarte, 2011; Vogel & Nicholls, 2016). A par desta invisibilização histórica, as estatísticas e os estudos científicos propagaram a ideia de que os desvios juvenis femininos são poucos, pouco importantes e não constituem problema social (Duarte, 2012; Duarte & Carvalho, 2013; Duarte & Cunha, 2014) reforçando a delinquência como uma experiência masculina e masculinizante (Duarte, 2015). Deste modo, o presente estudo pretende abarcar uma das faces invisíveis da delinquência juvenil, aquela que é praticada por raparigas, procurando compreender, em primeiro lugar, os significados que as jovens institucionalizadas atribuem ao papel dos contextos de socialização (Família, Grupo de Pares) nos comportamentos desviantes, em segundo lugar, perceber as experiências e os significados que atribuem à transgressão e em terceiro lugar, compreender como as representações culturais e de género associadas à feminilidade estão presentes nos seus comportamentos desviantes e perspetivas de vida. Este estudo, com recurso a entrevistas semiestruturadas, contou com a participação de um total de doze jovens institucionalizadas num Lar Especializado de Infância e Juventude da Zona Norte, a cumprir medidas de promoção e proteção em instituição. A informação obtida foi perscrutada pelo método de análise de conteúdo e análise interpretativa que permitiu organizar os dados e ter uma leitura integrada de cada entrevista e da forma como as jovens constroem o seu discurso. A conclusão do estudo demonstrou que quando o laço afetivo é enfraquecido pelas destruturações e disfunções familiares, as jovens ficam mais vulneráveis a assumir comportamentos de risco (fugas de casa, vivência de rua) que facilmente as conduzem à delinquência (roubos). É com o grupo de pares que preenchem os quotidianos e fazem as primeiras experimentações. Foi possível perceber os diversos motivos e sentimentos associados à transgressão, e como as jovens à medida que demonstram estar presentes e ativas nos diversos contextos de socialização, ficam mais vulneráveis a assumir comportamentos de risco.
dc.language.isopor
dc.rightsrestrictedAccess
dc.subjectPsicologia
dc.subjectPsychology
dc.titleDelinquência juvenil feminina: feminilidades e experiências desviantes
dc.typeDissertação
dc.contributor.uportoFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
dc.identifier.tid201762110
dc.subject.fosCiências sociais::Psicologia
dc.subject.fosSocial sciences::Psychology
thesis.degree.disciplineMestrado Integrado em Psicologia
thesis.degree.grantorFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
thesis.degree.grantorUniversidade do Porto
thesis.degree.level1
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