Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/108474
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorCarolina Ferreira Pimenta Lança Pimentel
dc.date.accessioned2022-09-16T10:08:41Z-
dc.date.available2022-09-16T10:08:41Z-
dc.date.issued2017-11-16
dc.date.submitted2017-11-20
dc.identifier.othersigarra:226726
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10216/108474-
dc.descriptionNo decorrer da sua atividade os bombeiros recorrem ao reconhecimento emocional e à empatia para melhor compreender as necessidades das vítimas que socorrem. Contudo, estão frequentemente expostos a situações traumáticas e elevados níveis de stress, o que aumenta o risco de desgaste psicológico, pois são "First to respond, but last to seek help" (KSDK, 2017). Este estudo pretende verificar a possível interferência da empatia e do trauma na capacidade de reconhecimento emocional em bombeiros, averiguar se existe relação estatisticamente significativa entre trauma e empatia, bem como, perceber se o reconhecimento emocional, empatia e trauma são influenciados por características sociodemográficas e profissionais. Os dados foram recolhidos em 2017, após autorização das corporações, junto de 337 bombeiros voluntários, voluntários assalariados ou profissionais do distrito do Porto. Foi utilizada uma tarefa de reconhecimento emocional de 28 fotografias retiradas do Radboud Faces Database (Langner et al., 2010), com homens e mulheres a expressar emoções de raiva, tristeza, medo, nojo, surpresa, alegria e desprezo. Foi ainda utilizado um questionário sociodemográfico e profissional, o Interpersonal Reactivity Index (IRI; Davis, 1983; Limpo et al., 2010) e a Posttraumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C; Weathers et al., 1993; Marcelino & Gonçalves, 2012). Os inquiridos eram maioritariamente do sexo masculino (84%), com idades entre 18 e 65 anos (M=35,0), a trabalhar em horário por turnos (79%), no quadro ativo (98,5% versus 1,5% no quadro de comando) e com função exclusiva de bombeiro (90%, versus 10% de TAS/TAT/TAE). Eram 50% bombeiros voluntários (dos quais 14% assalariados) e 50% sapadores. Os anos de serviço variaram entre 1 e 45 (M=13,5) e as horas semanais entre 5 a 88 (M=31,3). Encontraram-se níveis elevados de reconhecimento emocional, moderados níveis de empatia e baixos a moderados níveis de trauma (contudo 12% da amostra apresentava trauma). Níveis elevados de empatia têm impacto negativo mas pouco significativo no reconhecimento emocional. O trauma correlaciona-se negativamente com o reconhecimento emocional, e parcialmente e positivamente com a empatia. As características sociodemográficas e profissionais influenciam, maioritariamente de forma negativa o reconhecimento emocional, a empatia e o trauma. Os resultados refletem a importância da monitorização regular do estado psicológico dos bombeiros, pois algumas variáveis podem criar fragilidade psicológica pelo impacto traumático e acumular de estados emocionais negativos.
dc.language.isopor
dc.rightsopenAccess
dc.subjectPsicologia
dc.subjectPsychology
dc.titleReconhecimento emocional, empatia e trauma: um estudo com bombeiros
dc.typeDissertação
dc.contributor.uportoFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
dc.identifier.tid201830477
dc.subject.fosCiências sociais::Psicologia
dc.subject.fosSocial sciences::Psychology
thesis.degree.disciplineMestrado Integrado em Psicologia
thesis.degree.grantorFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
thesis.degree.grantorUniversidade do Porto
thesis.degree.level1
Appears in Collections:FPCEUP - Dissertação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
226726.pdfReconhecimento emocional, empatia e trauma: um estudo com bombeiros1.49 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.