Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/108457
Author(s): José Miguel Oliveira e Silva
Title: Sombras no dar à luz: estudo sobre a ansiedade em grávidas do 1.º e 3.º trimestre de gestação
Issue Date: 2017-11-14
Description: A ansiedade na gravidez tem-se revelado uma temática bastante estudada nos últimos anos, enquadrada em distintas perspetivas e temáticas específicas, tendo em conta as dificuldades psicológicas que a gravidez pode representar, relacionadas com as mudanças profundas desta experiência, tanto a nível físico, emocional, social e familiar. Neste âmbito, tem havido um especial interesse não só nos importantes aspetos com impacto na saúde mental das mulheres, como também nas implicações para o feto, parto, pós-parto e no desenvolvimento da criança. Este estudo teve como objetivo principal estudar a ansiedade em 50 mulheres grávidas do primeiro (n=19) e terceiro (n=31) trimestre, associada ao estado gravídico; bem como a relação com diferentes variáveis sociodemográficas - primíparas (n=30) e multíparas (n=20); idade; habilitações académicas; estado civil e situação de habitação - e ainda tendo em conta aspetos de comorbilidade com a depressão e as suas diferentes dimensões. A ansiedade foi avaliada através do inventário de estado-traço de ansiedade (STAI), versão Y (Silva & Spielberger, 2007), e a depressão medida através do inventário da avaliação clínica da depressão (IACLIDE) (Vaz Serra, 1994). Os resultados demonstraram ausência de ansiedade como perturbação na maioria das grávidas, tanto para o estado como para o traço e 22% (n=11) apresentam valores significativos de ansiedade- estado e com aumento médio de 10,63 valores brutos em relação à ansiedade-traço. Apesar das diferenças entre os dois tipos de ansiedade não serem significativas os valores revelam a existência de uma correlação moderada e positiva entre ambas. Não se encontraram diferenças significativas entre os dois trimestres, apesar dos níveis superiores se localizarem no 3º. Contudo, valores significativos foram encontrados tanto para níveis superiores em relação às primíparas como em relação à idade. Observando tanto o nível académico das participantes, como o estado civil ou a situação de habitação, nenhuma das variáveis é significativa para as diferenças encontradas em relação à ansiedade, apesar de, e no caso das habilitações, os níveis superiores de ansiedade situam-se no nível superior de formação. Quanto à depressão, os valores encontrados revelam ausência na maioria, apesar de uma correlação positiva e significativa com a ansiedade; e correlações com as dimensões do IACLIDE, na dimensão dos sintomas (sintomas interpessoais), dos fatores (F2, F3 e F4), e incapacidades (para o trabalho, para a vida social e para a vida familiar).
Subject: Psicologia
Psychology
Scientific areas: Ciências sociais::Psicologia
Social sciences::Psychology
TID identifier: 201758792
URI: https://hdl.handle.net/10216/108457
Document Type: Dissertação
Rights: openAccess
Appears in Collections:FPCEUP - Dissertação

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