Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/71301
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dc.creatorÁlvaro Aguiar
dc.creatorManuel Mota Freitas Martins
dc.date.accessioned2022-09-16T09:44:23Z-
dc.date.available2022-09-16T09:44:23Z-
dc.date.issued2004
dc.identifier.othersigarra:40194
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10216/71301-
dc.descriptionEste trabalho analisa o crescimento da indústria portuguesa ao longo do século XX com base na evolução da respectiva produtividade, medida pelo rácio valor acrescentado por activo. A análise consiste em: (i) construção de índices de produtividade para o maior período possível do século, para a indústria portuguesa e respectivos sectores, bem como para as indústrias de catorze países europeus; (ii) identificação de ciclos de crescimento para cada série, mediante estimação das taxas de crescimento tendencial; (iii) avaliação dos contributos de cada sector para o andamento da produtividade industrial em cada ciclo de crescimento, através de análises de mudança estrutural e de comparações internacionais e intersectoriais; e (iv) leitura dos resultados obtidos à luz das análises existentes dos factos históricos. A produtividade da indústria portuguesa, em tendência, cresceu continuamente durante o século XX, mas com fases de crescimento bem distintas entre si e coincidentes com as transformações institucionais que mais marcadamente influenciaram a economia. Os ciclos de crescimento separam nitidamente uma primeira fase de fraco crescimento, até ao início dos anos 50, da fase posterior de grande dinamismo e modernização industrial, com destaque para as indústrias transformadoras, até meados dos anos 70. Segue-se um ciclo negativo até meados da década de 80, durante o qual as indústrias de bens de consumo, com forte peso na estrutura industrial, asseguraram um crescimento mínimo da produtividade num quadro de fortes quebras nas indústrias de bens intermédios e de equipamento. Os últimos quinze anos do século traduzem-se num novo ciclo dinâmico, com alguns sectores modernos da indústria transformadora a recuperarem a liderança, mas já com uma clara tendência de desindustrialização, isto é, de perda de peso da indústria em favor dos serviços na actividade económica e na ocupação da população activa. As duas fases mais dinâmicas do crescimento da produtividade industrial, 1951-1973 e 1985-2000, coincidiram em grande parte com avanços institucionais no sentido da abertura e integração externas, que se revelaram fundamentais para que a produção industrial se tornasse cada vez mais transaccionável internacionalmente. A comparação internacional, com ênfase na Europa, relativiza em grande medida a evolução da produtividade industrial portuguesa, mesmo na fase de maior dinamismo da industrialização - anos 50-60.
dc.language.isopor
dc.rightsopenAccess
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
dc.subjectEconomia, Economia e gestão
dc.subjectEconomics, Economics and Business
dc.titleO crescimento da produtividade da indústria portuguesa no século XX
dc.typeTrabalho Académico
dc.contributor.uportoFaculdade de Economia
dc.subject.fosCiências sociais::Economia e gestão
dc.subject.fosSocial sciences::Economics and Business
Appears in Collections:FEP - Trabalho Académico

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40194.pdfFEP Working Paper Nº 145, Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Maio 20041.49 MBAdobe PDFThumbnail
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