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https://hdl.handle.net/10216/112897
Author(s): | Maria Inês Ferreira Drumond Sousa |
Title: | Essays on Macroeconomics of Banking: Credit Frictions, Business Cycle and Bank Capital |
Issue Date: | 2007-12-17 |
Description: | O papel das imperfeições do sistema financeiro na propagação de choques exógenos na economia tem sido tema de debate constante na literatura, com implicações significativas ao nível institucional. A principal questão em jogo é saber se as referidas imperfeições são capazes de transformar choques exógenos de pequena magnitude em movimentos amplificados e persistentes do produto agregado. Esta dissertação insere-se nesta linha de investigação analisando a forma como as estruturas microeconómicas, tais como a forma de financiamento dos bancos e a relação entre estes e os seus clientes, interagem com as condições macroeconómicas. Este trabalho contribui para clarificar o papel do capital dos bancos e da sua regulação na propagação dos ciclos económicos, tendo em conta a presente alteração nos requisitos mínimos de capital proposta pelo Acordo de Basileia II. Após o Capítulo 1, que articula a literatura teórica sobre a relação entre o capital dos bancos e os ciclos económicos com a literatura sobre os requisitos de capital exigidos pelos Acordos de Basileia, o Capítulo 2 propõe um modelo dinâmico de equilíbrio geral no qual os bancos estão sujeitos a requisitos mínimos de capital ajustados pelo risco. Tendo em conta que a emissão de capital pelos bancos é mais onerosa do que os depósitos, devido à preferência das famílias por liquidez, e que esta diferença de custo tende a aumentar (diminuir) durante uma recessão (expansão), exploramos, neste capítulo, um canal adicional através do qual os efeitos dos choques exógenos na actividade económica são amplificados o bank capital channel. Este efeito de amplificação é mais forte quando introduzimos as regras propostas por Basileia II (por oposição a Basileia I). Para avaliar com mais exactidão os potenciais efeitos pró-cíclicos de Basileia II, integramos, no Capítulo 3, a relação entre o banco e as empresas às quais este empresta num modelo de agentes heterogéneos, de acordo com o qual as condições de acesso ao crédito por parte de cada uma dessas empresas dependem do seu risco de crédito. Este modelo permite-nos concluir que, na medida em que (i) é mais dispendioso deter capital dos bancos durante uma recessão e (ii) o portfolio do banco é caracterizado por uma fracção significativa de pequenas empresas fortemente dependentes do crédito bancário, a introdução de Basileia II acentua as tendências pró-cíclicas do sistema bancário, amplificando as flutuações dos ciclos económicos. |
Subject: | Economia e gestão Economics and Business |
Scientific areas: | Ciências sociais::Economia e gestão Social sciences::Economics and Business |
URI: | https://hdl.handle.net/10216/112897 |
Document Type: | Tese |
Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | FEP - Tese |
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