Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10216/112885
Author(s): | Celsa Maria Carvalho Machado |
Title: | Monetary and Fiscal Policies Interactions in a Monetary Union With Country-size Asymmetry |
Issue Date: | 2007-12-21 |
Description: | As interacções entre as políticas monetária e orçamental numa união monetária podem ser condicionadas, de forma crucial, pela existência de países com diferentes dimensões. Pequenos E grandes países geram desiguais externalidades e podem possuir distintos poderes de negociação no jogo político da estabilização macroeconómica. As interacções estratégicas resultantes de diferentes objectivos de política e de comportamentos não cooperativos podem desempenhar um papel fundamental na política económica levada a cabo numa união monetária com países de dimensão assimétrica. Neste contexto, analisamos as políticas de estabilização óptimas, cooperativas e não cooperativas, através de um modelo Novo-Keynesiano com fundamentos microeconómicos e que modeliza uma união monetária constituída por dois países, sob dois cenários de política diferentes. Um cenário em que os instrumentos de política orçamental e monetária exercem ambos o seu papel de estabilização exclusivamente através do lado da procura, sem qualquer consequência na acumulação de dívida pública; e um outro cenário onde a política orçamental afecta a procura e a oferta mas em que os impostos lump sum são insuficientes para assegurar o equilíbrio orçamental. Em cada um dos cenários, deriva-se a combinação óptima de políticas estratégicas avaliando, igualmente, os efeitos de alguns arranjos institucionais (cooperação, regras orçamentais e a opção por um banco central conservador) e do nível de endividamento público sobre a eficácia das políticas de estabilização. Constata-se que a dimensão assimétrica dos países qualifica significativamente as interacções estratégicas da política orçamental e monetária. Um pequeno país, suportando maiores externalidades e beneficiando menos da estabilização promovida pela política monetária comum, terá de realizar uma política orçamental mais activa e, como seria de esperar, enfrenta maiores custos de estabilização do que um grande país. Além do mais, a avaliação do bem-estar social obtido sob jogos de política alternativos releva que um país grande obtém uma melhor estabilização quando a política orçamental lidera e que, portanto, pode oferecer resistência à cooperação. Também se verifica que grandes e pequenos níveis de endividamento público determinam especializações diferentes dos instrumentos de política na realização da estabilização económica. Tendo em conta apenas os custos de estabilização macroeconómica, observa-se que, numa união monetária com elevado nível de dívida pública, o país grande tem incentivos a aumentar o seu endividamento enquanto o pequeno pode desejar ser mais disciplinado. Numa união monetária em que o nível médio de dívida pública é pequeno, podem ocorrer incentivos contrários: o pequeno país pode sentir-se estimulado a aumentar a dívida pública permanentemente. |
Subject: | Economia e gestão Economics and Business |
Scientific areas: | Ciências sociais::Economia e gestão Social sciences::Economics and Business |
URI: | https://hdl.handle.net/10216/112885 |
Document Type: | Tese |
Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | FEP - Tese |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
273415.pdf | TESE CelsaMachado | 1.14 MB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.