Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/103347
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.creatorM. J. Simões
dc.creatorA. Gärtner
dc.creatorY. Shirosaki
dc.creatorR. M. Gil da Costa
dc.creatorP. P. Cortez
dc.creatorF. Gärtner
dc.creatorJ. D. Santos
dc.creatorM. A. Lopes
dc.creatorS. Geuna
dc.creatorA. S.P. Varejão
dc.creatorA. Colette Maurício
dc.date.accessioned2022-09-09T20:32:41Z-
dc.date.available2022-09-09T20:32:41Z-
dc.date.issued2011
dc.identifier.issn0870-399X
dc.identifier.othersigarra:106158
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10216/103347-
dc.descriptionA regeneração de tecidos em situações clínicas que conduzem à formação de grandes defeitos, com subsequente recuperação funcional continua a ser um grande desafio, principalmente no que diz respeito ao tecido ósseo e tecido nervoso periférico. A técnica cirúrgica de rotina para reconstrução de um nervo periférico após secção e/ou perda de substância é a sutura topo-a-topo de um segmento de nervo autólogo (auto-enxerto), o que conduz a várias possíveis complicações. Durante as últimas décadas, têm sido investigados vários biomateriais (naturais ou sintéticos) com o objectivo de servirem de estrutura à regeneração de tecidos. Apesar da grande variedade de biomateriais disponíveis, a recuperação funcional após uma grave lesão de um nervo periférico continua a ser um grande desafio para a neurologia, com resultados muitas vezes pouco aceitáveis. Antes de se utilizar um biomaterial em clínica, é obrigatório o seu estudo in vitro e in vivo, começando-se sempre pela avaliação da resposta inflamatória no tecido subcutâneo do animal de experimentação. Neste estudo, foram testadas três membranas de quitosano diferentes, recorrendo-se a ensaios in vitro e a ensaios in vivo, de modo a serem futuramente utilizadas como guias para a reconstrução de nervos periféricos após lesões de axonotmese e de neurotmese. As membranas de quitosano com diferentes composições foram testadas in vitro recorrendo-se a um sistema celular produtor de factores neurotróficos, denominado de linha celular N1E-115. Estas células N1E-115 foram cultivadas sobre os três tipos de membranas de quitosano e diferenciadas durante 48 horas, na presença de 1.5% de DMSO. A concentração intracelular de Ca2+ foi medida recorrendo-se à técnica de epifluorescência, nas células N1E-115 não diferenciadas e diferenciadas durante 48 horas, que foram cultivadas nas diferentes membranas de quitosano, para se avaliar a viabilidade celular na presença deste biomaterial. Os três tipos de membranas de quitosano foram testados in vivo, recorrendo-se ao rato como modelo animal. Para isso foi realizado implantes subcutâneos, colhidos após eutanásia dos animais para análise histológica, nas semanas 1,2, 4 e 8 após implantação. Os três tipos de membranas de quitosano são um substrato viável para a multiplicação, sobrevivência e diferenciação das células neuronais N1E-115. Além deste aspecto, os resultados obtidos na experimentação in vivo, demonstraram que estas membranas são candidatos promissores à reconstrução de nervos periféricos, devido à sua estrutura porosa, às modificações químicas e à grande afinidade para os sistemas celulares.
dc.description.abstractTissue regeneration over a large defect with a subsequent satisfactory functional recovery still stands as a major problem in areas such as nerve regeneration or bone healing. The routine technique for the reconstruction of a nerve gap is the use of autologous nerve grafting, but still with severe complications. Over the last decades several attempts have been made to overcome this problem by using biomaterials as scaffolds for guided tissue regeneration. Despite the wide range of biomaterials available, functional recovery after a serious nerve injury is still far from acceptable. Prior to the use of a new biomaterial on healing tissues, an evaluation of the host's inflammatory response is mandatory. In this study, three chitosan membranes were tested in vitro and in vivo for later use as nerve guides for the reconstruction of peripheral nerves submitted to axonotmesis or neurotmesis lesions. Chitosan membranes, with different compositions, were tested in vitro, with a nerve growth factor cellular producing system, N1E-115 cell line, cultured over each of the three membranes and differentiated for 48h in the presence of 1.5% of DMSO. The intracellular calcium concentrations of the non-differentiated and of the 48h-differentiated cells cultured on the three types of the chitosan membranes were measured to determine the cell culture viability. In vivo, the chitosan membranes were implanted subcutaneously in a rat model, and histological evaluations were performed from material retrieved on weeks 1, 2, 4 and 8 after implantation. The three types of chitosan membranes were a viable substrate for the N1E-115 cell multiplication, survival and differentiation. Furthermore, the in vivo studies suggested that these chitosan membranes are promising candidates as a supporting material for tissue engineering applications on the peripheral nerve, possibly owing to their porous structure, their chemical modifications and high affinity to cellular systems. (c) 2011 CELOM.
dc.language.isoeng
dc.rightsrestrictedAccess
dc.titleIn vitro and in vivo chitosan membranes testing for peripheral nerve reconstruction [Avaliação in vivo e in vitro de membranas de quitosano para utilização em reconstrução de nervo periférico]
dc.typeArtigo em Revista Científica Internacional
dc.contributor.uportoFaculdade de Engenharia
dc.contributor.uportoInstituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
dc.identifier.authenticusP-007-XZQ
Appears in Collections:FEUP - Artigo em Revista Científica Internacional
ICBAS - Artigo em Revista Científica Internacional

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
106158.pdf
  Restricted Access
374.29 kBAdobe PDF    Request a copy from the Author(s)


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.