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https://hdl.handle.net/10216/9327
Autor(es): | Loureiro E. MCINTYRE T. Mota-Cardoso R. Ferreira MA |
Título: | A Relação Entre o Stress e os Estilos de Vida nos Estudantes de Medicina da Faculdade de Medicina do Porto |
Data de publicação: | 2008 |
Descrição: | Diferentes estudos têm vindo a demonstrar que há mudanças significativas ao nível dos hábitos/estilos de vida dos estudantes do ensino superior e, verifica-se que, os estudantes de Medicina também evidenciam uma significativa propensão para a adopção de estilos de vida de risco para a saúde. Neste sentido, o presente trabalho pretende (i) caracterizar as principais fontes de stress académico dos estudantes da Faculdade de Medicina do Porto (FMUP) e a intensidade com que são experienciadas, (ii) investigar as variações com o sexo, ciclo de formação e deslocação da residência de origem, no stress académico e variáveis psicossociais associadas e, (iii) contribuir, pela primeira vez, para o estudo aprofundado do stress e estilos de vida dos estudantes de Medicina em Portugal. O estudo empírico contou com uma amostra de 251 estudantes dos sextos anos do Plano de Estudos da Licenciatura em Medicina da FMUP (160 do sexo feminino e 91 do sexo masculino), avaliados através dos seguintes instrumentos: (a) o Inventário de Fontes de Stress Académico no curso de Medicina (IFSAM), o Inventário de Respostas e Recursos Pessoais (IRRP), (b) o Questionário de Hábitos de Saúde, (c) o General Health Questionnaire (GHQ-12) e (d) o Inventário de Comportamento Interpessoal-breve (ICIbreve). Verificou-se uma prevalência de 58,2% de sintomas clínicos de stress e 47% dos estudantes revelam comportamentos de risco para a saúde, sendo as áreas de maior preocupação os hábitos alimentares, a prática de exercício físico, o consumo de álcool e tabaco, e a imagem corporal. O sexo e o ciclo de formação revelam uma influência significativa nas variáveis estudadas, sendo as estudantes do sexo feminino as que apresentam maiores níveis de stress académico, respostas de stress e baixa confiança na sua capacidade de coping; já os estudantes do ciclo básico revelam maiores níveis de stress geral, stress na gestão dos estilos de vida e nas respostas de stress. Este estudo poderá contribuir para alertar para a necessidade de intervir junto dos estudantes de Medicina, no sentido de prevenir as consequências negativas do stress académico e melhorar o bemestar e estilo de vida dos estudantes de Medicina, promovendo recursos individuais e sociais importantes. |
URI: | https://hdl.handle.net/10216/9327 |
Tipo de Documento: | Artigo em Revista Científica Nacional |
Condições de Acesso: | openAccess |
Licença: | https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/ |
Aparece nas coleções: | FMUP - Artigo em Revista Científica Nacional |
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