Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10216/80300
Autor(es): Joana Pereira Ramos
Título: Experiências Participativas. O papel do arquitecto no desenho das ferramentas de interacção.
Data de publicação: 2013-11-04
Resumo: This dissertation examines the issue of participation in architecture and its importance in shaping the physical environment, as well as the granting of autonomy to the user. Essentially this 'divergent' form of project is seen as a beneficial act in redefining the role of the architect, who must create the necessary and appropriate tools to the interactionist project. The theme is organized by taking architecture of participation through the analyses of certain movements in the 1960s that, by way of counter-culture, have shaken the modernism systems that were apparently fixed and universal. Summarized here are the movements that took effect in redefining the role of the architect: since the debate of a character of the individual and culture, based on the social sciences, the understanding of technological expression as a way of interaction, as well as the questioning of the informal and the everyday life. In an attempt to give a definition of participation in architecture as an experiment, one relies on the analysis of some of the constituents of the process, which are defined in order to make sense, as the actors who design the built environment; the steps from the beginning to the end of the project, the types of participation, that can be defined from full participation to political manipulation, and the tools used in understanding the common design. It's in this last point, the tools, that the main object of this study lies, attempting a comprehensive understanding of the methodologies that the architect should have, to provide a fair and proportional control in three different phases: communication, design and ownership. Ultimately, in conclusion, we will redefine architectural practice as a relevant issue in contemporary times, on which the new possibilities of production and communication are translated into an ongoing democratization of information. Thus, it becomes essential a genesis of a critical and intervening spirit related to the events of a rapidly changing society.
Descrição: A presente dissertação analisa o tema da participação na arquitectura e a sua importância na definição do ambiente físico, assim como na concessão de autonomia ao usuário. Essencialmente, esta forma «divergente» de projectar é vista como um acto benéfico de redefinição do papel do arquitecto, o qual deverá criar as ferramentas necessárias e apropriadas ao projecto interaccionista. Organiza-se o tema tomando como génese da arquitectura de participação, um conjunto de movimentos na década de 1960 que, em jeito de contracultura, abalaram os sistemas aparentemente fixos e universais do modernismo. São aqui resumidos os movimentos que tiveram efeito na redefinição do papel do arquitecto: o debate de um carácter do indivíduo e da cultura, baseado nas ciências sociais; o entendimento da expressão tecnológica como uma via para a interacção; e o questionar do informal e do quotidiano como influência no modus operandi do arquitecto. Na tentativa de dar uma definição de arquitectura de participação enquanto modo experimental, recorre-se à análise de alguns dos parâmetros constituintes do processo, que se definiram orientando o discurso de forma a dar sentido: aos intervenientes que projectam o ambiente construído; às etapas que decorrem desde o início ao fim do projecto; aos tipos de participação que podem definir-se desde a total participação à manipulação política; e às ferramentas usadas no entendimento do projectar comum. É, precisamente, neste último ponto, o das ferramentas, que identificamos o objecto principal deste estudo, exposto através de uma compreensão abrangente das metodologias de que o arquitecto deve dispor de modo a proporcionar um controlo projectual que seja coerente e justo, em três diferentes fases: comunicação, desenho e apropriação. Em última análise, em jeito de conclusão, trataremos de redefinir a prática arquitectónica enquanto questão pertinente na contemporaneidade, em que as novas possibilidades de produção e comunicação se traduzem numa democratização constante da informação. Deste modo, torna-se essencial a génese de um espirito crítico e interventivo, relacionado com os acontecimentos de uma sociedade em constante mutação.
Assunto: Artes
Arts
Áreas do conhecimento: Humanidades::Artes
Humanities::Arts
Identificador TID: 201544750
URI: https://hdl.handle.net/10216/80300
Tipo de Documento: Dissertação
Condições de Acesso: openAccess
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
Aparece nas coleções:FAUP - Dissertação

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
23615.pdfExperiências Participativas. O papel do arquitecto no desenho das ferramentas de interacção.32.98 MBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons