Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10216/77755
Autor(es): Eiras, Pedro
Título: Minério, gisandra, wasteland : Carlos de Oliveira e o Fim do Mundo
Data de publicação: 2014
Resumo: The poetry of Carlos de Oliveira (1921-1981) describes burnt and dead landscapes. In a prose poem of Sobre o Lado Esquerdo (1968), the stars stop shining: "It's the end of the world", says the astrologer in the poem. On the other hand, in the poetic prose of Finisterra (1978), the land burns out in the hands of a family line of decadent landlords, while poor peasants go quietly on pilgrimage. This paper aims to question the relationship between the poems and the death of landscapes: how can a fictional work denounce this wasteland both natural and human?
Descrição: A poesia de Carlos de Oliveira (1921-1981) descreve paisagens calcinadas, mortas. As próprias estrelas, num poema em prosa de Sobre o Lado Esquerdo (1968), deixam de cintilar: "É o fim do mundo", comenta o astrólogo do poema. Na prosa poética de Finisterra (1978), por outro lado, a terra morre nas mãos de uma linhagem decadente de proprietários, enquanto os camponeses pobres passam, peregrinos, em silêncio. Esta comunicação pretende interrogar a relação entre a escrita do poema e a morte da paisagem: que ficção política designa e denuncia essa wasteland, ao mesmo tempo natural e humana?
Assunto: Humanidades
Humanities
Áreas do conhecimento: Humanidades
Humanities
URI: https://hdl.handle.net/10216/77755
Tipo de Documento: Artigo em Revista Científica Internacional
Condições de Acesso: openAccess
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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