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https://hdl.handle.net/10216/14351
Autor(es): | Isabel Maria da Silva Fonseca |
Título: | Hiperhomocisteinemia no Transplante Renal - Prevalência, Distribuição e Determinantes |
Editor: | Universidade do Porto. Reitoria |
Data de publicação: | 1999 |
Resumo: | Introdução: A doença cardiovascular é uma complicação major do transplante renal (TR). A hiperhomocisteinemia (HHC) é considerada actualmente, como um factor de risco independente da aterosclerose. Apenas um número limitado de estudos analisou este "novo" factor de risco na população com TR. Do nosso conhecimento, nenhum deles português. Objectivos: A realização deste estudo pretendeu: a) determinar a prevalência de HHC basal; b) analisar a distribuição dos valores plasmáticos de homocisteína basal total (HC) e de vitaminas B6, B12 e ácido fólico; c) identificar, por análise univariada e multivariável, os determinantes da concentração de HC e os factores preditores da HHC numa amostra de transplantados renais. Participantes e Métodos: Foi efectuado o doseamento analítico da HC e vitaminas B6, B12 e ácido fólico (sérico e eritrocitário) em 202 indivíduos com TR (89 Mulheres; 113 Homens), com tempo de TR superior a 6 meses. Foram também determinadas outras variáveis analíticas potencialmente relevantes e recolhidos factores demográficos e associados ao pré e ao pós TR, nomeadamente a função renal, terapêutica actual e outros factores de risco para a aterosclerose. Considerou-se a presença de HHC quando os valores excederam os 15 mmol/L. Resultados: A percentagem de HHC foi de 48.7%, atingindo maioritariamente o sexo masculino, que apresentou valores de HC 22% mais elevados que o sexo feminino. A HC correlacionou-se inversa e significativamente com a concentração de vitaminas B12 (r=-0.27, p<0.001) e ácido fólico sérico (r=-0.36, p<0.001) e eritrocitário (r=-0.25, p<0.01). A correlação entre a HC e a creatinina, ureia e ácido úrico séricos foi positiva e significativa (r=0.55, p<0.001; r=0.49; p<0.001 e r=0.51, p<0.001, respectivamente). Os valores de HC aumentaram significativamente com o tempo de TR (r=0.21, p=0.003) e com o número de dias de internamento após o TR (r=0.25, p<0.001). Não foi obtida correlação entre a idade e a HC. Por análise de regressão linear m ... |
Descrição: | Dissertação de Mestrado em Saúde Pública, área de especialização em Bioestatística, apresentada à Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto |
Assunto: | Universidade do Porto, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar, Medicina. Saúde Pública, área de especialização em Bioestatística |
URI: | http://hdl.handle.net/10216/14351 |
Tipo de Documento: | Dissertação |
Condições de Acesso: | openAccess |
Aparece nas coleções: | ICBAS - Dissertação |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2980_TM_01_C.pdf | Volume 01 Cores | 60.39 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
2980_TM_01_P.pdf | Volume 01 Preto & Branco | 11.32 MB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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