Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/123803
Author(s): Amanda Marques Conduto
Title: Memórias de uma cidade-mirante. Pela valorização da paisagem urbana do Funchal
Issue Date: 2019-11-06
Abstract: In a constantly changing world, the tendency is to lose the elements that connect us to the past. The growing pace of urban transformation we have been witnessing, has inevitably led to a globalization that tends to erase the values of a collective identity. It is the particular and defining qualities of each territory that must be the object of a preservation effort, not only in the sense of conservation but above all in the sense of reinterpretation. How to act in this circumstance? How to preserve and reintroduce these values in a changing territory? We seek for an architecture of the common in our daily life that constitutes some of the main factors of individualization of the landscape and the urban experience of our city, Funchal. We began to build a methodological basis for reading and analyzing these relevant fragments of the territory's cultural identity. If this action denounces a position that seeks to defend a way of making-city that welcomes and makes possible, it is pertinent to evoke an architecture that frees itself from formal constrainings and allows its adaptation. Make the future of its practice essentially dependent of principles of continuity. This manifestation evokes the desire to, using the past, equate the construction of the future. This apparent infinite horizon. This diffuse but concrete line that defines an uncertain periphery that must gain sense as a platform where life may happen, day-by-day, thus affirming our conviction about the symbolic extension of inhabiting a place in the world.
Description: Num mundo em constante mudança, a tendência é que se percam os elementos que nos ligam ao passado. O crescente ritmo de transformação urbana a que se tem assistido, tem conduzido, inevitavelmente, a uma globalização que tende a fazer desaparecer os valores de uma identidade colectiva. São as qualidades particulares e definidoras de cada território que devem ser objecto de um esforço de preservação, não apenas no sentido de conservação, mas acima de tudo, de [re]interpretação. Como agir perante esta circunstância? Como preservar e reintroduzir estes valores num território em transformação? Procuramos uma arquitectura do comum no nosso quotidiano, que constitua um dos principais factores de individualização da paisagem e da vivência urbana daquela que é a nossa cidade, o Funchal. Principiamos a construção de uma base metodológica de leitura e análise destes fragmentos relevantes da identidade cultural do território. Se esta acção denuncia uma posição que procura defender um fazer-cidade que acolhe e que possibilita, mostra-se pertinente, para isto, evocar uma arquitectura que se liberte das condicionantes formais e que permita a sua adaptação. Fazer com que o futuro da sua prática dependa, essencialmente, de princípios de continuidade. Esta manifestação evoca o desejo de, recorrendo ao passado, equacionarmos a construção do futuro. Este horizonte aparentemente infinito. Esta linha difusa, mas concreta, que define uma periferia incerta que deverá tomar sentido enquanto plataforma onde a vida, no seu dia-a-dia, poderá acontecer, afirmando assim, a nossa convicção sobre a extensão simbólica de habitar um lugar no mundo.
Subject: Artes
Arts
Scientific areas: Humanidades::Artes
Humanities::Arts
TID identifier: 202630650
URI: https://hdl.handle.net/10216/123803
Document Type: Dissertação
Rights: openAccess
Appears in Collections:FAUP - Dissertação

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
364882.pdfMemórias de uma cidade-mirante. Pela valorização da paisagem urbana do Funchal159.01 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.