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https://hdl.handle.net/10216/121738
Autor(es): | Santos, Celso |
Contribuição: | Soares, Maria Leonor Barbosa Damásio, Luís Bruno, Marzia |
Título: | 1º Congresso Internacional Amadeo de Souza Cardoso : centenário da Exposição de Pintura (Abstracionismo) Porto 1916 |
Data de publicação: | 2018 |
Descrição: | O 1.º Congresso Internacional Amadeo de Souza Cardoso - Centenário da Exposição de Pintura (Abstracionismo) Porto 1916 comemora uma efeméride - a primeira exposição individual do pintor em Portugal, realizada no Porto em novembro de 1916, que aqui se pretende contextualizar, compreender e analisar - e, simultaneamente, a vida e a obra de uma figura ímpar no panorama artístico português. Amadeo de Souza Cardoso, sinónimo do modernismo entre nós, é uma personalidade complexa com a consciência e a determinação singulares de um espírito e de um destino de artista a cumprir num percurso de pesquisa disciplinada e perseverante. A perceção de si, das suas raízes (Manhufe), do seu tempo-lugar (Paris), e da própria agitação interior, implicaram-no em experiências e em estudos de construção plástica que não se encerram nas linguagens dos movimentos ou dos manifestos do seu tempo. Cores, formas, composições, em ritmos de elaboração dialogantes com as propostas das vanguardas, conjugam-se com citações constantes das origens: Nada tem que ver a minha maneira de sentir e compreender com futuristas ou cubistas e se alguma coisa tem é a justificação do contrário. (...) A arte tal como a sinto é um produto emotivo da natureza. (Correspondência, 1913) Capacidades raras de autocrítica associadas ao orgulho das origens, compreensão e perspetivação do sentido do seu trabalho no contexto artístico, fazem de Amadeo - que disse ter mais fases do que a lua (Correspondência, s/d [c. 1910]) e ter um espírito complicado, suscetível de crises (Correspondência, s/d [c. 1910]) - o autor de uma obra vasta, coerentemente interrogadora, caleidoscópica, vital, frequentemente esfíngica (à maneira de Pessoa), síntese de contrários. Português e universal, elitista sem diletantismos e em trabalho constante: je travaille... (Correspondência, 1916) |
Assunto: | História da arte Art History |
URI: | https://hdl.handle.net/10216/121738 |
Tipo de Documento: | Livro de Atas de Conferência Internacional |
Condições de Acesso: | openAccess |
Aparece nas coleções: | FLUP - Livro de Atas de Conferência Internacional |
Ficheiros deste registo:
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