Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10216/119004
Autor(es): António Machuco Rosa
Título: O signo como substituição: da semiótica de Peirce a uma teoria morfogenética do simbólico
Data de publicação: 2018
Resumo: In this article we analyze the definition of sign proposed by modern semiotic and semiological theories. Particular emphasis will be placed on the theory of Charles S. Peirce who, following a long tradition, defined the sign as a triadic structure in which the sign is in the place of something absent, the object, and determines an interpretant. It is held that in this theory, as in the proposed by Saussure, the definition of the sign as something that replaces an absent thing, its object, involves a circularity. We argue that this circularity can be avoided by using the morphogenetic theory of René Girard. It is shown how the hypothesis of the founding victim in Girard's theory allows to understand the emergence of the sign, and to reconstruct, without circularity, the basic structure of the sign in Peirce and Saussure. Finally, it is shown how the totality of symbolic systems can be derived from the original substitution present in the founding victim, highlighting the process of substitution present in the most universal form of human culture, the ritual of sacrifice.
Descrição: Neste artigo analisamos a definição de signo proposta pelas modernas teorias semióticas e semiológicas. Será dado particular destaque à teoria de Charles S. Peirce que, no seguimento de uma longa tradição, definia o signo como uma estrutura triádica em que ele está no lugar de uma coisa ausente, o objecto, e determina um interpretante. Sustenta-se que nessa teoria, tal como na originada em Saussure, a definição do signo como algo que substitui uma coisa ausente, o seu objecto, envolve uma circularidade. Sustenta-se de seguida que essa circularidade pode ser evitada recorrendo à teoria morfogenética de René Girard. Mostra-se como a teoria do morto fundador permite compreender a emergência do signo, e como essa teoria permite reconstruir, sem circularidades, a estrutura básico do signo em Peirce e em Saussure. Finalmente, mostra-se como a totalidade dos sistemas simbólicos podem ser derivados da substituição originária presente no morto fundador, destacando-se o processo de substituição presente mais universal forma de cultura humana, o ritual do sacrifício.
Assunto: Ciências da linguagem
language sciences
URI: https://hdl.handle.net/10216/119004
Tipo de Documento: Artigo em Revista Científica Internacional
Condições de Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:FLUP - Artigo em Revista Científica Internacional

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