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https://hdl.handle.net/10216/116728
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.creator | Márcia Filipa Botelho Nogueira | |
dc.date.accessioned | 2022-09-11T21:27:19Z | - |
dc.date.available | 2022-09-11T21:27:19Z | - |
dc.date.issued | 2018-11-12 | |
dc.date.submitted | 2018-11-20 | |
dc.identifier.other | sigarra:298923 | |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10216/116728 | - |
dc.description | Com a introdução da lei da descriminalização do consumo de substâncias psicoativas ilícitas, alternativa às medidas repressivas que reforçam a War on drugs, o país foi alvo de mudanças positivas em matéria de drogas. Contudo, passados dezoito anos desde a sua implementação, existem aspetos da Lei 30/2000 que devem ser repensados, principalmente à luz da perceção e experiência de pessoas que usam drogas. Neste sentido, compreender o significado que este universo atribui à alteração legislativa revela-se o objetivo primordial da presente dissertação. Para tal, foi utilizada uma metodologia de investigação qualitativa, realizando-se dez entrevistas semiestruturadas a consumidores de substâncias ilícitas. Os resultados mais relevantes retirados desta investigação permitem concluir que, apesar de os participantes terem algum conhecimento sobre o modelo português, este é insuficiente, sendo apenas relativo às implicações práticas da lei. Assim, parecem pouco implicados numa lei que os coloca, teoricamente, num papel central. Por sua vez, e ao contrário das expectativas legais, o estigma e a discriminação das pessoas que consomem parece permanecer nos diferentes contextos. Isto pode ser devido ao facto de o consumo continuar a ser proibido e a acarretar consequências para quem o pratica, produzindo a falta de integração social reportada. O discurso das pessoas entrevistadas permite-nos, ainda, perceber a perpetuação do uso da violência por parte da polícia. Parece, assim, haver uma contradição entre a lei e a ação desta classe profissional. Considerando esta informação, o atual estudo procura fornecer dados para preencher as lacunas empíricas existentes, a nível nacional e internacional, sobre a política de drogas portuguesa, podendo, por sua vez, motivar a realização de novas investigações que visem complementar as estratégias e o empoderamento oferecido às pessoas que consomem substâncias ilícitas. | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights | restrictedAccess | |
dc.subject | Psicologia | |
dc.subject | Psychology | |
dc.title | "A lei não existe para nós": a experiência de consumidores de substâncias ilícitas no modelo português de descriminalização | |
dc.type | Dissertação | |
dc.contributor.uporto | Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação | |
dc.identifier.tid | 202155544 | |
dc.subject.fos | Ciências sociais::Psicologia | |
dc.subject.fos | Social sciences::Psychology | |
thesis.degree.discipline | Mestrado Integrado em Psicologia | |
thesis.degree.grantor | Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação | |
thesis.degree.grantor | Universidade do Porto | |
thesis.degree.level | 1 | |
Appears in Collections: | FPCEUP - Dissertação |
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298923.pdf Restricted Access | "A lei não existe para nós": a experiência de consumidores de substâncias ilícitas no modelo português de descriminalização | 1.37 MB | Adobe PDF | Request a copy from the Author(s) |
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