Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/112766
Author(s): Inês Sequeira da Silva Ribeiro
Title: Qualidade de vida na infeção pelo VIH
Issue Date: 2018-07-03
Description: O principal objetivo desta investigação é estudar as variáveis associadas a uma adaptação psicológica positiva à infeção pelo VIH, pretendendo-se compreender de que forma a adesão terapêutica, o sentido de vida e a satisfação conjugal interferem com a qualidade de vida dessa população. Trata-se de um estudo descritivo, conduzido no Serviço de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar de São João, no Porto, com uma amostra de 42 adultos seropositivos diagnosticados há pelo menos 3 meses e a realizar tratamento antirretrovírico. Utilizaram-se os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico e Clínico, Questionário para a Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretrovírico - VIH (CEAT-VIH), Escala de Sentido de Vida (ML Scale), Escala de Avaliação da Satisfação em Áreas da Vida Conjugal (EASAVIC) e World Health Organization Quality of Life-Bref (WHOQOL-Bref). De uma forma geral, os resultados sugerem a existência de diferenças estatisticamente significativas em função do relacionamento e dos efeitos secundários, sendo que os níveis mais altos de qualidade de vida estão entre os sujeitos que mantêm um relacionamento amoroso satisfatório e que não apresentam efeitos secundários. Além disso, verifica-se que a adesão terapêutica, o sentido de vida e a satisfação conjugal se associam positivamente à qualidade de vida. Os modelos preditores da qualidade de vida que incluem a adesão terapêutica e o sentido de vida revelam-se significativos, explicando 24,4% da variância no domínio geral, 33,5% no físico, 62,9% no psicológico, 39,4% nas relações sociais e 33,2% no ambiente. Contudo, o sentido de vida é a única variável com um contributo significativo para os modelos. Do mesmo modo, os modelos preditores que contemplam o sentido de vida e a autonomia/privacidade mostram-se significativos, explicando 61,9% da variância no domínio geral, 42,6% no físico, 70,1% no psicológico, 68,0% nas relações sociais e 70,2% no ambiente; neste caso, constata-se que ambas as variáveis contribuem significativamente para os modelos propostos. Assim, salienta-se a influência da adesão terapêutica, do sentido de vida e da satisfação conjugal (em particular da área relativa à autonomia/privacidade) na perceção de qualidade de vida relacionada à saúde dos sujeitos infetados pelo VIH. Considera-se que a intervenção psicológica realizada junto dos indivíduos seropositivos deve ter em consideração o papel preponderante das variáveis em questão.
Subject: Psicologia
Psychology
Scientific areas: Ciências sociais::Psicologia
Social sciences::Psychology
TID identifier: 201970023
URI: https://hdl.handle.net/10216/112766
Document Type: Dissertação
Rights: openAccess
Appears in Collections:FPCEUP - Dissertação

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