Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10216/105730
Autor(es): Castorina Silva Vieira
Título: Valorização de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) em Obras Geotécnicas. Aplicação Viável em Portugal?
Data de publicação: 2017-06
Descrição: O uso adequado dos recursos naturais é um dos pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável que se impõe às gerações atuais e futuras. O setor da construção civil gera grandes quantidades de resíduos resultantes das mais diversas atividades, desde a limpeza do local de implementação da obra, às sobras e aos desperdícios de materiais durante a construção, as demolições e as operações de manutenção, conservação e reabilitação de estruturas e infraestruturas. Sendo o setor da construção civil um forte gerador de resíduos e consumindo, simultaneamente, elevadas quantidades de recursos naturais, a valorização de resíduos na construção é uma necessidade e um caminho obrigatório a percorrer para a sustentabilidade ambiental. A eficiência na utilização de recursos e matérias-primas inclui-se num dos desafios societais do Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, o que reflete tratar-se de preocupações comuns aos cidadãos de toda a Europa. Concomitantemente, é necessário ter em consideração que a Diretiva Quadro "Resíduos" (Diretiva 2008/98/CE), exige que os Estados Membros tomem as medidas necessárias para que até 2020, 70% (em peso) dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD) produzidos sejam encaminhados para reciclagem. Algumas empresas de construção civil, particularmente as de maior dimensão, encontram-se atualmente sensibilizadas para a necessidade da gestão dos resíduos, aplicando já com certa regularidade boas práticas ambientais. Contudo, a reciclagem de resíduos e a utilização de materiais reciclados em obra não constituem, ainda, uma prática corrente em Portugal. O baixo custo e a disponibilidade dos agregados naturais, as baixas tributações para as deposições em aterro e a mentalidade conservadora do setor da construção são alguns dos fatores que contribuem para esta realidade. Numa altura em que o Pacote da Economia Circular, adotado pela Comissão Europeia em 2015, está na ordem do dia, julga-se relevante evidenciar algumas particularidades referentes à produção e incorporação dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD).
URI: https://hdl.handle.net/10216/105730
Tipo de Documento: Artigo em Outras Revistas
Condições de Acesso: restrictedAccess
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