Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10216/105030
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dc.creatorRicardo Jorge Carvalho Machado
dc.date.accessioned2022-09-07T05:51:49Z-
dc.date.available2022-09-07T05:51:49Z-
dc.date.issued2017-06-29
dc.date.submitted2017-06-30
dc.identifier.othersigarra:197893
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10216/105030-
dc.descriptionA investigação científica tem apresentando evidência de que determinadas doenças crónicas como a doença oncológica, podem em muitos casos fazer-se acompanhar de quadros específicos de ansiedade, distintos de quadros psiquiátricos ansiosos mais graves, como é o caso do medo da progressão da doença, que possui um papel central na vida do doente oncológico. O medo da progressão da doença diz respeito ao medo de que a sua doença possa progredir ou de que a doença possa volta a surgir, com todas as suas consequências biopsicossociais que essa continuação da existência de doença traz consigo. Neste sentido, nos últimos anos o interesse pelo medo da progressão da doença em Oncologia tem sido crescente, focando-se na relação entre o medo da progressão da doença e diversos tipos de variáveis, desde variáveis demográficas, a variáveis clínicas e a variáveis psicológicas. Uma vez que o medo da progressão da doença parece ser distinto de outros quadros psicopatológicos, surgiu a necessidade de criar um instrumento específico para avaliar o medo da progressão em doenças crónicas - o Fear of Progression Questionnaire (Herschbach et al., 2005), que ainda não se encontra validado para a população portuguesa. Deste modo, o primeiro objetivo deste estudo é adaptar para a população portuguesa o instrumento Fear of Progression Questionnaire - Short Form. Como segundo objetivo pretende-se caraterizar o medo da progressão da doença em mulheres com cancro da mama, e analisar a sua relação com a idade, com o estádio da doença, o número de anos pós diagnóstico, e com algumas variáveis psicológicas: distress e qualidade de vida, de modo a encontrar alguns preditores. A adaptação para a população portuguesa do instrumento Fear of Progression Questionnaire - Short Form (FoP-Q-Sf) identificou três dimensões do medo da progressão da doença: Preocupações Físicas, Preocupações Profissionais e Ansiedade, e Preocupações Familiares e Autonomia, tendo apresentado boas qualidades psicométricas que demonstram que o instrumento é válido e fiável. Relativamente à incidência do medo da progressão da doença verificou-se que mais de metade das doentes apresentaram níveis moderados a elevados. A análise da relação do medo da progressão da doença com variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas apresentou relações significativas com a idade, a ansiedade, o Bem-estar físico, o Bem-estar emocional e a QdV global. Realizaram-se modelos de predição para o medo da progressão da doença, sendo o Bem-estar físico um dos principais preditores do medo da progressão da doença. Destaca-se assim a sua importância ao nível da intervenção psicológica.
dc.language.isopor
dc.rightsrestrictedAccess
dc.subjectPsicologia
dc.subjectPsychology
dc.titleAdaptação psicológica à doença oncológica: o medo da progressão da doença
dc.typeDissertação
dc.contributor.uportoFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
dc.identifier.tid201713217
dc.subject.fosCiências sociais::Psicologia
dc.subject.fosSocial sciences::Psychology
thesis.degree.disciplineMestrado Integrado em Psicologia
thesis.degree.grantorFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
thesis.degree.grantorUniversidade do Porto
thesis.degree.level1
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