Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10216/102589
Autor(es): Nádia Henriques Luís
Título: Corpo, fábrica do sensível
Data de publicação: 2016-07-19
Resumo: This journey begins by looking at the materiality of architecture, we go through the matter to know its qualities, the resonance that is made between two materialities, the one which architecture composes and the other of our body. Through the materiality we get inside of the living body that perceives it, to find a body whose sensitivity exists in continuity with things in the world and trying to organize its way the space where it moves. A body which is built by its extensions in the environment in which it moves, and it builds on a day to day in its memories, dreams, old habits and new ones, affections, desires. More than a physical thing, a house can not be done without that other significant matter, which can only be constructed by the body that inhabits it. The body we speak about is a very large body. Even when being individual, it's identity is made up by countless relations generated on its movement. A body which expands and gets sheltered, that organizes and disorganizes its identity. It is made of an immensity the house shelters. Taking home as a territory of creation of a unique body, in its difference, individual or collective, is to recognize that it can not be a objective matter. What is proposed here is to gather some elements that can be a contribute to the practice of architecture, in the construction of the personal realization territory. Elements that can fit a house, a mobile and porous body, in continuity with the matter, with other bodies.
Descrição: Inicia-se este trajecto olhando a materialidade da arquitectura, atravessase a matéria para conhecer as suas qualidades, a ressonância que se faz entre duas matérias, a que a arquitectura compõe e a do nosso corpo. Atravessa-se a matéria para chegar ao íntimo do corpo vivo que a percebe, para ir ao encontro de um corpo cuja sensibilidade existe em continuidade com as coisas do mundo e que tenta organizar a seu jeito o espaço por onde se move. Um corpo que se constrói nos prolongamentos nesse meio em que se movimenta, e que se constrói no dia-a-dia, nas memórias, sonhos, hábitos e desabituações, afectos, desejos. Mais do que uma obra material, a casa, na qual se centra esta pesquisa, não se faz sem essa outra matéria expressiva, que só pode ser construída com o corpo que a habita. Este corpo de que se quer falar é um corpo vasto, mesmo quando individual. A sua individualidade é tecida pelas inúmeras relações geradas no seu movimento. Corpo que se expande e se refugia; que organiza/desorganiza a sua identidade. Corpo que se faz duma imensidão em que a casa é abrigo. Assumir a casa como território de realização de um corpo que é único nas suas qualidades, seja ele individual ou colectivo, é reconhecê-la fora do campo da objectividade. Assim, propõe-se aqui recolher elementos que possam contribuir para a disciplina e a prática da arquitectura, na construção do território de realização pessoal, elementos que possam servir na construção da casa de um corpo móvel e poroso, um corpo em continuidade com a matéria, com outros corpos.
Assunto: Artes
Arts
Áreas do conhecimento: Humanidades::Artes
Humanities::Arts
Identificador TID: 202378683
URI: https://hdl.handle.net/10216/102589
Tipo de Documento: Dissertação
Condições de Acesso: openAccess
Aparece nas coleções:FAUP - Dissertação

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
180321.pdfCorpo, fábrica do sensível10.84 MBAdobe PDFThumbnail
Ver/Abrir


Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.